VENDO RESERVA



Área à venda com 27,7 hectares (277.226,72 m²)


Localizada na Grande Florianópolis.

Mais de 90% da área em Mata Atlântica preservada.

20 hectares de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Plano de Manejo aprovado pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 

Luz elétrica instalada.

Sem edificação construída.

Estrada de acesso particular.

Muito rica em nascentes d'água.

Documentação: Escritura Pública.

Valor: Sob consulta.



LOCALIZAÇÃO

Imagem do Google Earth mostra a localização da área à venda e ao fundo a Ilha de Santa Catarina, Floripa.

Coordenadas (UTM): 709.016,89 Norte e 6.942.224,05 Leste

AS CIDADES DA ÁREA:

Águas Mornas:

Como a própria denominação indica, o nome “Águas Mornas” vem das águas termais abundantes na região. A cidade tem seu desenvolvimento estruturado no turismo, recebendo anualmente milhares de visitantes de todos os pontos do Brasil, que vêm em busca da qualidade terapêutica de suas águas.
As águas do município são classificadas como esotermais radioativas. Com temperatura constante em torno de 39ºC, as águas emergem de terrenos pré-cambrianos e, pelo teor de radioatividade, termalidade e baixa mineralização, apresentam propriedades curativas que as qualificam entre as melhores do mundo.
Situada na encosta da Serra do Tabuleiro, é o ambiente ideal para turismo de aventura.

São Pedro de Alcântara:

É conhecida como a "Primeira Colônia Alemã de Santa Catarina". Distante 31 km da Capital Florianópolis, tem população de 3700 pessoas. É uma cidade bucólica, de relevo acidentado e com mais de 68% de sua área em cobertura arbórea. Seu clima é o mesotérmico úmido, com temperatura média entre 15°C e 25°C.
A cidade tem na exuberância da sua vegetação, nas colinas, cachoeiras e cascatas seus maiores atrativos turísticos. No centro da cidade, a Igreja Matriz, inaugurada em 1930, é uma construção suntuosa e arrojada, com linhas arquitetônicas ecléticas. Vale conhecer os casarões dos tempos coloniais e o templo de Santa Bárbara.
Situada numa região de grande beleza natural, é uma excelente opção para os observadores de pássaros, apreciadores de orquídeas, de bromélias e de outras espécies vegetais. A grande dica é passear com calma pelas estradinhas rurais e observar os campos, as cachoeiras, os riachos e as casas dos colonos, sempre bem-cuidadas e ajardinadas.

Mapa ilustrativo mostra a localização da propriedade na divisa entre os municípios de Águas Mornas e São Pedro de Alcântara.


CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE

Cachoeira na divisa do terreno impressiona pela sua beleza.


Linda área preservada de Mata Atlântica com ricos atributos naturais paisagísticos, magnífica cachoeira com dezenas de metros de quedas, nascentes de águas cristalinas, fauna e flora das mais diversificadas e uma ótima condutividade florestal, ainda muito bem preservada no seu relevo acidentado. Suas diversas nascentes de águas cristalinas deságuam no rio Caldas do Norte, afluente do rio Cubatão do Sul, que abastece toda a Grande Florianópolis. Tem ao sul a proximidade do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e seus mais de 90 mil hectares protegidos, formando um mosaico de ecossistemas e corredores ecológicos da maior importância para a manutenção da diversidade biológica. 

Área total de 27,7 hectares, sendo 20 de RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) que faz parte do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) em caráter perpétuo e averbado em cartório de Registro de Imóveis.

Localizada nos municípios de São Pedro de Alcântara e Águas Mornas, em Santa Catarina, distante menos de 50 km da capital Florianópolis. Altitude média de 450 metros do nível do mar.

Inserida no segundo mais ameaçado bioma do planeta, a Mata Atlântica, a Reserva possui uma diversidade biológica impressionante, com sua Floresta Ombrófila Densa Montana, rica em Canelas, Perobas, Figueiras, Sassafrás, Ingás e Palmitos, além de centenas de espécies de orquídeas, bromélias, samambaias, xaxins, liliáceas e outras. Já na fauna destaca-se os guaxinins, quatis, tatus, gambás, cuícas, ouriços, esquilos, jaguatiricas, pumas, lontras, iraras e outros. Além de uma variedade de pássaros, como os tucanos, pica-paus, arapongas, tangarás-dançador, saíras, cais-cais, gralhas, tecelões, sabiás, jacus e macucos. E ainda répteis e insetos que são um espetáculo à parte.

É a primeira RPPN de Santa Catarina e a quinta da Mata Atlântica em ter seu Plano de Manejo aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Uma das duas lagoas com água corrente e extremamente limpa.

Possui luz elétrica com transformador exclusivo de 12 KV da CELESC e nenhuma edificação. A estrada de acesso é uma verdadeira trilha ecológica e termina na propriedade. Há duas áreas preparadas para futuras construções. Duas lagoas de águas cristalinas. Várias trilhas antigas em meio à floresta. Um grande e antigo bananal com mais de um século.

A RPPN recebeu o título de Utilidade Pública da cidade de São Pedro de Alcântara (Lei Municipal nº 508 de 21 de outubro de 2008).



O QUE É RPPN?

Uma das diversas nascentes protegidas pela RPPN.

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza.

Além de preservar belezas cênicas e ambientes históricos, as RPPNs assumem, cada vez mais, objetivos de proteção de recursos hídricos, manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas cientificas, manutenção de equilíbrios climáticos, ecológicos e vários outros serviços ambientais.

São áreas consideradas de notável valor paisagístico, cênico e ecológico que merecem ser preservadas e conservadas às gerações futuras, abrigadas da ganância e da sanha predadora incontrolável dos destruidores do meio ambiente.

Esta categoria de unidade de conservação foi criada pelo Decreto nº. 98.914, de 31 de janeiro de 1990. Compete ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ou aos órgãos ambientais dos estados que possuem essa categoria de Unidade de Conservação reconhecer e registrar a Reserva Particular do Patrimônio Natural, após análise do requerimento e dos documentos apresentados pelo interessado.

O proprietário titular gozará de benefícios, tais como isenção do Imposto Territorial Rural sobre a área preservada, além do apoio e orientação do IBAMA e de outras entidades governamentais ou privadas para o exercício da fiscalização e monitoramento das atividades desenvolvidas na reserva.

São permitidas atividades recreativas, turísticas, de educação e pesquisa na RPPN.


O QUE É PLANO DE MANEJO?

Vista do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, em um entardecer na RPPN


Plano de Manejo é um projeto dinâmico que determina o zoneamento de uma unidade de conservação, caracterizando cada uma de suas zonas e propondo seu desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades. Estabelece, desta forma, diretrizes básicas para o manejo da Unidade.

É a primeira RPPN do estado de Santa Catarina e a quinta do bioma Mata Atlântica em ter o Plano de Manejo aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Várias pesquisas foram realizadas com resultados impressionantes sobre a diversidade biológica da área, incluindo estudos da fauna (mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e biota aquática) e flora, com o inventário florestal e florístico. Também há trabalhos referentes à caracterização da RPPN (clima, relevo, hidrografia, parâmetros físico-químicos da água, aspectos históricos e culturais).

Foi investido em 2009 no Plano de Manejo o valor de R$ 144.659,23 com recursos investidos por diversas fontes financiadoras e apoiadoras (ONGs, Universidades e Empresas Privadas).

LEIA O PLANO DE MANEJO AQUI!

PREMIAÇÕES PARA O PLANO DE MANEJO

Conceituados prêmios ambientais foram concedidos para o Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras.

Em junho de 2010 o case do Plano de Manejo ganhou o Prêmio Preservação Ambiental da ADVB.


Em fevereiro de 2011 a notícia da conquista do Troféu Onda Verde - criado pela artista plástica Elke Hering - do Prêmio Expressão de Ecologia para o Plano de Manejo da RPPN.



É a maior premiação ambiental da região sul do país. Em mais de duas décadas de realização, o prêmio registrou milhares de cases inscritos, das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região Sul. O prêmio bate recordes de inscrições a cada ano e seus eventos de premiação tornaram-se ponto de referência na região sul do Brasil.


E ainda o Troféu Destaque RPPN 2011




Prêmio concedido pelo IV Congresso Brasileiro de RPPN e I Encontro Internacional de Reservas Naturais do Pampa e do Cone Sul, realizado em outubro de 2011 em Porto Alegre, RS

O BIOMA MATA ATLÂNTICA

Mapa da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE - mostra a importância da proteção dos remanescentes florestais da Mata Atlântica.

Em 1500, quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil, a Mata Atlântica cobria 15% do território brasileiro, área equivalente a 1.306.421 Km². Atualmente está reduzida a 7,84%, cerca de 102.000 Km² de sua cobertura florestal original.
É o segundo ecossistema mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas de Madagascar na costa da África.

* Os remanescentes mantém nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais e comunidades do interior.

* A Mata Atlântica ajuda a regular o clima, a temperatura, a umidade e as chuvas, proporcionando qualidade de vida para 70% da população brasileira.

* Abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 50% são endêmicas, ou seja, espécies que não existem em nenhum outro lugar do mundo. É a floresta mais rica do mundo em árvores por unidade de área, com 454 espécies diferentes por hectare no sul da Bahia.

* A Mata Atlântica assegura a fertilidade do solo, protege escarpas de serras e encostas de morros.

* Abriga 1,6 milhão de espécies animais, incluindo insetos:
261 espécies de mamíferos (sendo 73 endêmicas);
620 espécies de pássaros (sendo 160 endêmicas);
260 espécies de afíbios (sendo 128 endêmicas).

* Comparada com a Floresta Amazônica a Mata Atlântica apresenta, proporcionalmente, maior diversidade biológica. No caso dos mamíferos, por exemplo, estão catalogados 218 espécies na Mata Atlântica contra 353 na Amazônia, apesar desta ser quatro vezes maior do que a área original da primeira.

* Mais de 130 milhões de brasileiros vivem no domínio da Mata Atlântica.

Rio na divisa da propriedade com ambiente preservado.


FOTOS















ESTRADAS DE ACESSO

O acesso até a propriedade pode ser feito pelas cidades de São Pedro de Alcântara, Águas Mornas ou Angelina.

Até esses municípios as estradas são asfaltadas e delas até a propriedade são em média mais 17 km em estradas rurais de terra bem conservadas pelas prefeituras municipais.

DISTÂNCIAS EM KM DA CAPITAL FLORIANÓPOLIS ATÉ AS CIDADES DO ENTORNO E SUA POPULAÇÃO:

* ÁGUAS MORNAS (5.546 habitantes).................39 km
* ANGELINA (5.250 habitantes)............................64 km
* SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA (4.710 hab.)......31 km



As estradas rurais são bem conservadas pelas prefeituras municipais...

... e reservam belas e bucólicas paisagens.

Os últimos 800 metros da estrada de acesso à propriedade é exclusivo e foi mantido propositalmente como uma verdadeira trilha ecológica.

É comum ser avistado algum animal silvestre nessa trilha...

...que em dias de chuva pede uma tração 4x4.

A estrada termina no "chão de casa", local reservado para a construção da sede, com energia elétrica instalada e transformador da Celesc.

Detalhe do local...

...que dá para uma bela vista da cachoeira.

Panorâmica do local previsto para a sede.

Para completar, nada como um gostoso banho de rio...


O ENTORNO

O entorno imediato da propriedade é constituído por pequenos sítios de colonos alemães com pequenas plantações de hortaliças e criação de frangos. Tudo muito simples e bem cuidado.


Granja na vizinhança, uma alternativa de renda para os agricultores rurais.


Há uma boa condutividade florestal, o que é primordial para a preservação da biodiversidade.


Fonte gratuita considerada a segunda melhor água mineral do mundo, que faz a fama de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz.


Casinha singela no entorno. Ao fundo vista parcial da RPPN.


Igreja que é cartão postal no centro de São Pedro de Alcântara, a primeira colônia alemã de Santa Catarina.


Escolinha rural mantida pela Prefeitura de Águas Mornas próxima à Reserva.


Crianças saindo da escolinha. Vida tranquila na área rural. 

Vista a partir do terreno vizinho. Depois do ribeirão o lado sul da propriedade.



A FAUNA

É preciso ter paciência e sorte para avistar um animal em seu habitat natural, em especial em meio a floresta. As vezes acontece e o registro é muito difícil. Um meio de se conseguir bons flagrantes é o uso de câmeras com sensor de movimento, as chamadas "armadilhas fotográficas".

Gato-do-mato-maracajá (Felis widii)


Cachorro-do-Mato (Cerdocyon thous)


Capivaras (Hidrochaeris hidrocaeris)


Veado-bororó (Mazama rufina)


Bugio-preto (Alouatta guariba)


Ouriço-cacheiro (coendou insidiosus)


Gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis)


Esquilo (Guianan squirrel)


Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus)


Cutia (Dasyprocta azarae)


Guaxinim (Procyon cancrivorus)


Irara (Eira barbara)


Quati (Nasua nasua)


Gato-do-mato-maracajá (Felis widii)


Gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis)


Pegada de puma (Felis concolor)


Pegadas de capivara


Pegada de cutia


Pegada de guaxinim, também conhecido como "mão-pelada"


Pegada de lontra


Ninho de corujinhas dentro de tronco


Saracura-do-mato (Aramides saracura)


Gavião-carrapateiro (Milvago chimachima)


Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)


Jacu-açu (Penélope obscura)


Saíra-preciosa (Tangara peruviana)


Tiriba (Pyrrhura frontalis)


Anfíbio, que é um bom indicador ambiental


Enorme e magnífico besouro arlequim (Acrocinus longimanus)


ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXES REGISTRADOS NA RESERVA

Os ecossistemas aquáticos da Mata Atlântica brasileira possuem fauna de peixes muito variada, intimamente associada à floresta que lhe proporciona proteção e alimento.
São mais de 350 espécies conhecidas de peixes da Mata Atlântica e cerca de 133 são endêmicas, ou seja, só ocorrem nesse bioma. O alto grau de endemismo é resultado do processo de evolução das espécies, em áreas isoladas das demais bacias hidrográficas brasileiras.
Lamentavelmente a maior parte dos rios encontra-se degradada, principalmente pela eliminação das matas ciliares, erosão, assoreamento, poluição e represamento.
Apesar de estudada há bastante tempo, a fauna de água doce brasileira não é bem conhecida. Nos rios da mata ombrófila densa, como na Reserva, existem espécies dependentes da floresta para seu ciclo de vida, principalmente aquelas que se alimentam de insetos, folhas, frutos e flores, contribuindo também para a dispersão de sementes e para a manutenção do equilíbrio do ambiente aquático.


Deuterodon cf. singularis


Chasmocranus truncatorosiris


Rhamdia quelen


Trichomycterus cf. nigricans

Pareiorhaphis splendens


Pareiorhaphis azygolechis


Pareiorhaphis calmoni


Geophagus brasiliensis


Cardume de pequenos peixes na lagoa.


ou escreva para:
 rppnsc@gmail.com